sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aos amigos!


Hoje deu vontade de afagar os amigos que tenho – poucos e tão preciosos! Talvez não ande sendo um bom menino, por isso busco me esconder pra não magoar, mas é o contrário, nessas horas é que magôo mais. Tendo a ser um tanto quanto cruel com os que me rodeiam e acho que, de alguma forma, afastando-me deles encontro um caminho melhor. Ledo engano meu!

Tenho, desde muito, a tendência infeliz de afastar os que amo, de alguma forma as coisas que faço são interpretadas de uma maneira distorcida. Não me perguntem o porquê, já que se eu tivesse a resposta, não desabafaria. Tentei encontrá-la. Juro. Mas ainda não consegui. O que ocorre, é que se estou feliz, sou ofensivo, se estou triste, sou mal-humorado, se me reservo, sou orgulhoso, e uma sucessão de equívocos ocorrem ao meu redor, que não consigo gerir, afastando do meu seio muitos dos que tanto preso.

Certa feita, falaram-me que amigo que é amigo não liga pra essas coisas. Será? Ou sou eu que ando fazendo as amizades erradas, pelos motivos errados, nos lugares errados? Não sei, mais uma vez não acho a explicação. Só não entendo como magôo tanto, e como consigo de muitas maneiras ser magoado. Falta base às amizades que cultivo?

Em meio a um ano difícil, no qual os problemas do lar foram a tônica, me vi perdido entre pedidos de socorro que ecoavam perto de mim, sem eu conseguir responder. Não tive a capacidade e a maturidade suficiente para controlar um trabalho especial, uma família especial e um coração solitário. Isolei-me mais uma vez.

2010 foi um ano de grandes perdas pra mim, as conquistas quase ficaram no passado. O trabalho, antes tão desejado e concorrido, perdeu o brilho e a cor, envolto em pequenas implicâncias e concorrências desnecessárias, podia contornar tudo isso, mas como disse antes, se me reservo, aparento orgulho, e isso afasta. A família se entristeceu com algumas partidas e rompantes, hoje solucionados, estabilizados, mas que deixaram o meu solitário coração carente de afeto, já que ao me doar pra eles, esqueci de mim mesmo.

Nesse caminho, esqueci dos amigos tão queridos, e virei um completo anti-social, mal-humorado, carrancudo e choroso, como se alguém de fato tivesse a obrigação de resolver os meus problemas. Infantilidade minha, imaturidade, e completo despreparo. Creio não ter desferido palavras ofensiva aos próximos, mas só hoje percebi que não foi bem assim, magoei quem não devia, e perdi pelo menos três valorosos amigos-companheiros!

Sei que minhas atitudes falaram por mim, talvez em meio a minha fraca dor, tenha me achado no direito de superar a dor dos demais. Não sei, mas pra alguns faltei com palavras de carinho, pra outros exagerei nas brincadeiras infundadas, e no caminho despedacei cristais que não mais se concertam.

Escrevo isso, aos demais que ainda me restam, na esperança de que não escapem de minhas mãos, amo-os, mesmo aos que se foram deixo o amor que antes escondia, por medo de não ser suficientemente bom pra vocês. Saibam que eu sou assim, chato, complicado, cinza até nos melhores dias, mas colorido e feliz aos que me descobrem. Não espero que entendam as minhas atitudes, mesmo em nome do que creio ser uma amizade generosa, mas espero que aprendam a lidar comigo, por eu estou disposto a fazer o mesmo, ser melhor pra vocês.

Portanto, se me virem triste, não rejeite, se me virem feliz, não me cerceie, se me virem isolado, não me abomine. Sou filho de Deus! Não faço promessas de melhorar, mas me comprometo em ser mais honesto com o que sinto, e peço o mesmo dos amigos. Se fiz algo, fale! Mas não permita que uma situação equivocada se forme e afaste a gente. Agradeço de coração aos que entenderam o desabafo, saudades dos amigos.

terça-feira, 23 de março de 2010

O par perfeito - Tudo é simples, a gente é que complica



Saí do meu carro hoje à tarde pensando nos relacionamentos amorosos e em uma breve conversa que havia tido com uma valiosa amiga há alguns dias. Saltei na garagem distante do trabalho e o pequeno trajeto me possibilitou pequenas reflexões, logo liguei pra ela aos risos. Poxa como a gente quer tão pouco, ser feliz, nada mais. Pensava antes que a idealização de uma relação perfeita nos conduzia a algo realmente incrível, todavia, quanto mais idealizamos algo, mais distante ficamos daquilo que realmente interessa. Ser feliz. Simplesmente porque o idílio jamais será encontrado e a frustração nos conduzirá ao poço da depressão. Por isso, paremos de idealizar o “príncipe”, nos divirtamos com os “sapos”!

Mas essa felicidade depende do outro? Talvez sim, talvez não, mas depende principalmente de nos sentirmos bem com nós mesmos. O simples é se amar, mas o simples não é deixar de condicionar esse amor próprio ao outro. Cremos independente de qualquer coisa que o outro, como razão do nosso viver, pode nos conduzir ao caminho da tão almejada felicidade. Ledo engano. Nem sempre é assim. Eu tenho que ser feliz – amorosamente falando, pelas minhas atitudes, do contrário serei uma companhia insuportável, cobradora e sugadora do outro, no afã de que ele seja o meu último fio conector com a realidade. Eca. Quero isso não.

Claro que preciso do outro pra ser mais. Mas não é função exclusiva do outro me conduzir ao caminho das coisas boas, eu tenho que aprender a chegar lá sozinho. Por isso que, quando idealizamos o “par perfeito”, o “príncipe encantado” nos deparamos com tantos “sapos”. Mas será que nenhum sapinho deste é o felizardo complemento de sua vida amorosa? Por tenho que querer o estável, o bacana, o mais transado e super-bem relacionado? Por que tenho que escolher aqueles com padrão social igual ou melhor que o meu? Por que, por quê? Ora oras!! O sem graça, pode ter um bom beijo, e pode ser uma excelente companhia pra comer aquela pipoquinha no cinema. O mais “humilde” frente os meus “padrões” pode ser um herói batalhador, um propulsor de idéias bacanas, um exemplo de otimismo diante da vida. O "nerd" pode ser bom de cama. Por que não?

Assim, não idealizemos o “par perfeito”, idealizamos a felicidade. Comecemos a anotar em nossos caderninhos de prioridades, nos rodearmos de pessoas com saúde mental – não me refiro aos lúcidos, mas aos de boas idéias, de boas conversas, de boa índole. Cerquemos-nos de pessoas cheias de saúde física – não me refiro àqueles que não estão acometidos de algum mal físico, me refiro àqueles que possuam a disposição de desbravar o novo, o gostoso, sem vícios, sem manias feias... desnecessariamente feias – porque até eu tenho as minha manias feias... mas digo aqueles que queiram se movimentar, nem que sejam os músculos da face pra me dar um belo sorriso.

Quero me cercar de gente cheia de luz – cujo espírito transcende o corpo físico e me faz enxergar que Deus me proporcionou um grande presente. Viver! Assim, nos cercando de “gente boa”, o amor vai chegar... Claro, não deixando de se incluir nesse rol. Portanto, seja saudável na mente, no corpo e no espírito, e ele – o tão esperado amor – chegará!

Confesso que não sou exemplo dos mais práticos, mas quem me conhece sabe que sou guerreiro pelos meus sentimentos, acredito em mim e nas minhas possibilidades e não me importo com a solidão. Porque sei que nada nesse mundo de fato me pertence – eu mesmo não pertenço a ninguém. Solidão é tão relativa, e a amorosa só serve pra fazer-nos enxergar que não era o momento. Mas você realmente só fica só quando quer, sabia? Quando nos virmos prontos em todos os sentidos (mental, físico e espiritual), choverá gente em nossa horta. Ninguém gosta de gente paranóica, pegajosa e chorona – não sinta pena de si mesmo... Sinta orgulho de estar vivo, de ter brilho nos olhos, de poder respirar e se permitir ser feliz! Isso atrai mais que qualquer bom papo.

Portanto, quando vir o "nerd" se aproximando graças a sua indefectível aura de felicidade, agarre-o... Ele pode ser um posso de amor, uma companhia perfeita pra comer a pipoquinha, e no fim da noite um louco amante!! Tudo é possível quando se quer ser feliz! Por isso, nos permitamos... Nada mais

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Recuperação

Sem desculpas desta vez, pela falta, pela ausência e pela displicência de minhas vagas palavras. Pra variar faz tempo que não me atrevo a escrever minhas tristes linhas, mas acho que hoje – especialmente nesta última semana – estou um tanto quanto inspirado.

Passei “maus bocados” nos primeiros dias desta semana, abatido por uma dor abdominal fora do comum, bate as portas do Hospital e, claro, tive minha primeira estadia no leito de uma emergência. Suspeitou-se de apendicite, mas ao contrário disso, nada tão claro e evidente me acometeu. Acreditem, nem mesmo o médico soube explicar. Creio eu, no alto meu melancolismo que fui arrebatado por um “mal da cabeça”, o tal do “stress”, e acabei “puxando a minha cachorrinha” para as portas do Memorial São Francisco.

Mas estou bem, eu acho... as dores vem e vão, bem como os sentimentos que as causaram, sentimentos de medo e incerteza. Normal em si tratando de mim e da minha recorrente desconfiança do mundo. O trabalho anda bem, mas poderes superiores querem extirpar a minha única fonte de renda – não única é verdade, tenho dois braços fortes e muita inteligência, faço de um tudo e de fome acabo não morrendo. Mas não gosto quando tentam passar a perna em mim.

Sabem, são quase três anos de muita luta, em um campo no qual a competitividade e voraz. Sou muito bom no que faço – modesta parte; mas só isso não basta, pois ao contrário do que exigem, falta-me o tal concurso. Calma!!! Não vou me sujeitar a qualquer situação, me propus a fazer algo pelo resto de minha vida, e quero fazer isso muito bem feito! Serei um grande juiz! Queiram ou não, não me sujeitarei a vontades alheias as minhas, não me relegarei a empregos nos quais não vislumbre a possibilidade de alcançar o que tanto almejo. É difícil, ser comissionado, é matar um leão por dia!! Mas diante de tantas contrariedades, me enchem os olhos ver o processo vivo em minhas mãos, e o fato de poder direcionar da melhor forma os seus caminhos. Isso faz com que me orgulhe de fazer bom uso de tudo que aprendi com gente tão generosa nessa minha breve história.

Devagarzinho vejo em mim um pouco de todos eles. A simplicidade do Silvio Tó, o conhecimento do Rogério Varela, a naturalidade do Paulo Henrique, a sagacidade do Eduardo Varandas – pra mim, “o cara!”; o humor refinado de Taciana Barreto – uma amiga sem comparação; a generosidade do Zé Antônio, a transparência de Suzanne Ruddiger, a sobriedade de Manoel Monteiro, e a naturalidade de Arnóbio Teodósio, além de tantos outros que passaram no decorrer dessa minha simples jornada. Confesso que nem sempre os enxergo em mim, pois cada um deles é especial dentro de sua especialidade, mas que ebi muito de cada uma dessas fontes, bebi! Tornando-me um bom julgador entre os homens de bem.

Sei que minha atual função, não será perpetua, mas enquanto a exercer-la, a farei com total entrega, pois a recompensa – que muitas vezes não é apenas financeira – sempre vem, e um dia chegarei ao que tanto objetivo! Outros, que comigo trabalham, talvez não comunguem do mesmo sentimento, mas “cada um sabe onde o seu sapato aperta mais”, não é verdade?

No mais, outros motivos para acabar em um hospital, não me faltariam, mas pra que dá-los tanta atenção? Eu quero mais é ser feliz, porque isso contagia a gente, enriquece e rejuvenesce a alma, faz bem pra pele e se reflete até no beijo, e melhor, no sexo... Tentem também! (risos) Ser feliz sem maiores motivos, afastando os males com a boa vontade. Fazendo o seu, e deixando o dos outros. Como diz o novo ditado, que corre a “boca miúda”: “CADA UM NO SEU QUADRADO!!”

Antes que pensem coisas do tipo: ele viu a morte de perto... ou: será que ele tem um câncer terminal e está se despedindo dos amigos? Nãooooooooooo!! Credo povo! Toma de conta Senhor! Eu sempre pensei assim, mas sou um cara estressado, assoberbado com meus perfeccionismos e minhas manias feias, coisas que acabam me afastando do que há de mais simples nessa vida, que é viver! E viver bem é fundamental, não se trata apenas de saber viver, mas aproveitar a vida no que acredite ser o máximo que ela pode te dar, do contrário, ficaram forçadas as atitudes, os sorrisos, e os e-mails! (risos)

Saí do hospital com vontade de fazer coisas que não mais fazia. Quero voltar a ler – não só periódicos jurídicos, livros de direito e revistas de carro! (risos) Quero comer torta de limão da Sonho Doce!! Meu Deus, como eu desejei isso nos cinco dias de internação. Explico: é que eu fiquei durante todo esse tempo a base de comidas líquidas e pastosas, sem muito sal, ou tempero. Por isso, só lembrava-me da bendita torta – minha preferida! Enfim... Não quero viver ao máximo, mas viver o que tenho que viver e ser simplesmente feliz. Bom né?

Se vou atingir os meus objetivos no alto do meu orgulho? Acho que sim, ou melhor, vou sim, com toda certeza. E a comemoração? Essa será repleta de torta de limão!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pronto, passou!



Hoje pensei que faz tanto tempo que quero fazer certas coisas e não faço mais, não sei, mudei. Acho que meus últimos escritos só falam a respeito disso, mudança. Cada dia me sinto mais diferente, mais eu e menos alguma coisa que inventei, e acreditem, sinto falta daquele outro Gilvan de vez em quando... talvez fosse mais fácil ser ele, menos conflitante. Mas fazer o que? É o sinal dos tempos! É a adequação das novas situações!

Quanto tempo faz que não escrevo aqui, no meu velho e bom profile – o blogg menos complicado de minha vida? (rsrsr) Mesmo assim, eu tenho o danado do blogg, depois falo dele. O que importa é que agora, meses após (desde março) voltei a escrever minhas bobeiras, talvez por tristeza, quem sabe se não por felicidade, mas movido por algum sentimento, com certeza menos conflitante que eu.

Conflito né? Normal quando se trata de mim, normal quando se trata de ser humano. Mas eu me refiro a ser humano de verdade, não os robôs que tenho encontrado pelo meio do caminho. Hoje pensava nisso, a humanidade tem cada vez menos seres humanos – não me refiro a espécie biológica, mas ao ser “humano”. Hoje temos que atender cada vez mais a vontade do outro, caso contrário não lhe seremos da menor valia. Cruzo cada dia com mais vampiros, com sorrisos falsos, olhares atravessados e curiosos de meu fracasso.

Em detrimento a essa nova situação, menos seres “humanos”, encontramos menos amigos. Por outro lado, os poucos que encontramos nos são tão caros, que valem mais que qualquer preciosidade... Tá tão complicado a coisa da amizade, que a relação de “amizade” se tornou quase que um negócio capitalista, uma “mais valia”, quanto mais você tem a dar materialmente, mais importante você se torna naquele meio em que você busca se adequar.

Credo!! Quero isso não, sabia? Antes só, que mal acompanhado... Abaixo os falsos amigos, cheios de veneno e açúcar pra disfarçar. Arriba as coisas autênticas, os sorrisos gratuitos, os telefones despretensiosos, as mensagens furtivas, os abraços do lado esquerdo do peito, as horas passadas de conversas e desabafos, os pensamentos longevos acerca daqueles que amamos, os fugazes acenos de fim da tarde, convidativos e calorosos...

Sei não, temo me robotizar também, sabiam? Já não vejo com tanta alegria algumas coisas. Não sei se sucumbiria a certas situações para me adequar ao “sistema”! (rsrsr) Pensando bem, tenho certeza que não... tenho princípios, sou bem criado e tenho cabeça feita... Sacal ficar analisando esse tipo de situação, mas é uma realidade.

O que me acalenta é saber que tenho muitos amigos de verdade, longe ou perto, os tenho e eles me têm. O que me acalma é saber que faço sempre novos amigos, mesmo não sendo o mais festeiro da turma, mesmo sendo o mais certinho dos meninos!! (rsrsr) Deixo de ser algo inventado e me torno cada vez mais eu, irrite quem irritar... hoje sou mais ser "humano". Creio.

Valeriane para todos...
Gil

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Novo Ano!



Hoje é o 4ª dia do ano de 2008 e estou tão feliz. Não me perguntem por quê? Mas creio que esperei tanto que o ano de 2007 passasse. Não que tenha sido um ano ruim, mas pra mim foi deveras pesado. Cheio de suas nuances, cheio de suas novidades meio macabras e meio amargas. 2007 desceu meio amargo pra mim, foi o ano em que tive que me reinventar e acho que não gostei muito do resultado.

Venci todas as batalhas, uma a uma, graças a Deus! Cursos, emprego e desemprego ao mesmo tempo – Juro que pensei em me tornar Procurador Trabalhista pra me vingar de certas pessoas, mas essa vontade logo passou... Sai dessa batalha meio “malhado” – por isso creio que não gostei muito do resultado... Ganhei muitos músculos, os trajes já não me servem mais, o discurso é outro e creio que junto com o tom grave da voz, veio a indiferença e a brutalidade típica dos mais calejados.

Alguns dizem que amadureci um pouco mais, outros crêem que fiquei chato e os mais afetados juram de pés juntos que já não sou o mesmo Gilvan de antes. Mas quem eu era antes afinal de contas? Sempre fui o amigo, o cortês, aquele que dava a outra face pra bater. Hoje, quem quiser ser meu amigo pode chegar, mas tem que ser leal acima de qualquer coisa, não agüento mais tanta traição. Hoje ainda sou cortês, mas cortesia demais as vezes denota falsidade, detesto gente falsa, portanto, não quero mais ser tão cortês assim... Dou a outra face pra bater, mas se vier com a terceira mãozada, prepare-se, pois meu soco é muito pesado. Enfim, mudei... Triste? Não, resultado de muita dureza nesse ano que passou.

Não peço compaixão, pois o sofrimento de ninguém altera a trajetória do planeta, nem impede que o sol brilhe para os demais. Creio que tenho que buscar o meu pequeno raio de sol, e logo vou conseguir. Aprendi muito mesmo, aprendi até o que não queria aprender. Reinventei o que tinha que reinventar e sai mais forte e cheio que esperanças no futuro.

O Gilvan de antes jamais deixará de existir, tá guardado nas melhores lembranças, nos melhores momentos, nos melhores sorrisos, nas melhores palavras e no coração dos que amo – meus irmãos, meus pais, meus grandes e melhores amigos. Para o mundo entrego o mais, entrego a certeza que mudei. Nesse 2008 quero criar novas e boas lembranças, dar asas aos mais variados momentos, sorrir das mais variadas situações, falar apenas o que for necessário para melhorar o meu dia, o meu ambiente, o meu bem estar e de quem estiver comigo e guardar no coração os meus amores, os melhores e mais amados amores – tautológico isso não é?

Não tenho promessas, resoluções ou metas a atingir nesse 2008, vou colocar em prática a “Lei da Atração”! kkkkkkkkk.Por que não? Todo mundo só fala nisso! Kkkkkkkkkk.

O que importa é ser feliz, mesmo se esse ano parecer tão cansativo quanto o que passou, pois tenho que enxergar toda essa experiência de forma positiva, uma vez que “se chorei, ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi...” parafraseando Roberto, o Carlos!

Um ano de 2008 mágico para cada um de vocês! Sei que este ano será 10 em todos os aspectos... Quem quiser me conhecer melhor – o novo Gilvan, lembram? – é só marcar hora... kkkkkkkkkkkk

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Tentando entender um pouco mais tudo isso! (1º Parte)

Certa vez, quando eu ainda era bem pequeno, entrei na brincadeira dos garotos mais velhos da minha rua e acabei comendo areia – literalmente. Não sei como, mas me convenceram a ingerir um pedaço de bolo, feito com barro, ou algo assim e acabei parando em casa com uma baita vergonha e sob as reclamações de minha mãe, que insistentemente dizia pra eu não confiar em todo tipo de pessoa. Ainda me lembro que chorei muito nesse dia debaixo do chuveiro, enquanto ela me dava banho e limpava toda a lambança que eu havia me metido.

Enfim, aquelas palavras ainda ecoam na minha mente até hoje – e imagine que eu tinha uns 03 ou 04 anos de idade. Mas foi de cedo que acabei aprendendo uma importante lição. Aprender em quem eu deveria confiar. Saibam que a priori podemos citar nossos pais, nossos irmãos, ou mesmo a família de uma forma geral (tios, primos e afins), mas a história não é bem assim. Hoje sei que dentro de meu lar posso confiar cegamente em todos – Graças a Deus! – nunca tive dúvida disso. Mas só sobre isso. Os de fora é que me preocupam.

Não quero com isso mostrar que desconfiando, mas acreditem, eu confio desconfiando sempre. A tarefa é árdua e muitas vezes relegamos aos outros uma responsabilidade que não lhes pertence, a de conquistar a nossa confiança. Mas também aprendi que tal responsabilidade recai sobre mim da mesma forma, diante dos demais que me rodeiam. Esse é o lance. Você não só tem que saber em quem confiar, mas tem de demonstrar que também é uma pessoa de confiança.

Isso as vezes cansa demais, deixando-me com vontade de ser um pouco mais alienado – se é que as vezes, ou muitas vezes, não me fiz como tal pra sobreviver nesse mundo maluco. Por que tudo não podia ser mais simples? Por que logo cedo temos que ativar o mecanismo da desconfiança? Não falo daquela instintiva e natural, que nos impulsiona a viver. Falo daquela maléfica, que nos tira o sono a noite, lançando em nossas mentes a inefável pergunta: Será que devo confiar nele? Será que não confiável o bastante? Gerando na gente um mal estar, uma sensação de que não só nos moldamos aos que tange a nossa existência, mas deletamos de nos um caráter verdadeiro e mais singelo, que se traduz na inocência de uma criança.

Por isso, muitas vezes quando escrevo, remeto-me a minha infância – Ô tempo bom!! Não tinha a chateação do trabalho, dos estudos, da carreira, dos relacionamentos amorosos mal feitos, não tinha que pensar o que vestir, o que comer, ou mesmo em quem confiar; a não ser que isto estivesse ligado diretamente a minha sobrevivência – natural não?

Vou me propor a desconfiar menos de agora em diante, bem como não vou mais ficar tentando achar soluções para mostrar para os outros que sou de confiança... Quer saber? Se danem os que não confiam em mim! Se danem também aqueles que jamais me deram a menor margem de confiança ou a recíproca verdadeira de um carinho desinteressado. Tudo hoje é interessem mesmo! Dou graças a Deus por ainda ter em quem confiar – meus pais, meu irmão e os amigos fieis – e não precisar me virar em mil para que estas pessoas confiem em mim.

Durante todo esse ano, ouvi da boca de muita gente que perdi a confiança de alguém que me importava demais. Sofri feito “sovaco de aleijado” pra reconquistar tal confiança – se é que realmente a tive – e de nada valeu. Corri mundos e fundos, me sujeitei a todo o tipo de provação e de nada adiantou. Perdi as minhas adoráveis noites de sono e me descabelei. Vale alguma coisa? Valeu sim, aprendi a lição, mais uma lição. A lição de não gastar meu dias e meus esforços, para provar para os outros o meu valor. Por isso, quero voltar a ser o menino bobo do bolo de barro. Não quero experimentar outra fatia, mas quero aprender que se meu lugar não é na turma dos garotos mais velhos da rua, será sempre junto dos outros meninos bobos e cheios de sonho como eu era e como eu nunca deixei de ser.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Apaixonadamente você!

Como disse uma amiga, postar num blog é uma verdadeira terapia. Você deságua frases que ficam escondidas no subconsciente, aquelas coisinhas que você tem vontade de escancarar e as vezes lhe falta tato, momento e ação. Enfim, bem ou mal, escrever sempre me fez bem e não seria diferente neste instante de minha vida.

Sempre fui meio agitado demais, irrequieto, mas comedido em minha vida pessoa. Isso sempre passou para as outras pessoas a imagens de que sou meio “pra frente” demais. Cá entre nós, eu não vejo dessa forma. Apesar da fama, sou um carinha tranqüilo, que gosta de uma conversa longa e muitas vezes me mostro tímido ou amarado diante de determinadas situações, a exemplo de tudo que envolva relacionamento.

Admito que nunca fui de grandes namoros, mas de grandes paixões. E foi ai que encontrei o barato das coisas para não me sentir tão triste nos momentos em que me encontro sozinho. Não posso deixar de me apaixonar por alguém, ou alguma coisa em especifico, pra mim esse é o grande segredo. Não digo a paixão platônica, aquela não correspondida – essa eu já senti demais, confesso, e até sinto no memento, também confesso – mas aquela que movimenta, motiva você a ir em frente. A paixão por alguém ou algo, leva a gente a querer mais, quere sempre mais.

Certa vez parei pra pensar – pra variar eu faço pouco isso (risos) - vi que tudo aquilo que eu repudiava tinha haver com a paixão. Por isso busquei me apaixonar pelo meu oficio, pela minha família, por alguém indeterminado (??), simplesmente me apaixonar. Encontrei um montão de obstáculos e percebi que o negócio era mais difícil do que eu imaginava. Apaixonar-se demanda tesão, gana e muita vontade. O grande problema da paixão é que, do jeito que vem forte, vai embora como um sopro. Por outro lado, como a dor de barriga, ela não dá apenas uma vez...

Por isso apaixonem-se, tentem isso. Mantenham-se constantemente apaixonados por si mesmo, pelo ar que respiram, pela luz que toca seus rostos... apaixonem-se, pelo cachorro da vizinha, pela vizinha, ou mesmo pelo vizinha se for de sua preferência – sabe-se lá! Mas apaixonem-se. O ato de apaixonar-se lança em nosso corpo, um turbilhão de hormônios capazes de sustentar o nosso sorriso e nosso bem estar por horas. Infla nosso peito, ativa nossa coordenação motora e nos torna mais ativos e ligados aquilo que nos rodeia. Como o sexo, faz bem até pra pele. O que importa pra mim agora é me apaixonar, amor é conseqüência, ou vem implícito naquilo que realmente damos valor, como a família – pai, mãe, irmãos – amigos, cachorro, gato e papagaio.

Ainda me vejo como um carinha tímido, mas quando você me ver com aquele sorriso bobo no inicio de expediente, pode ter certeza que estarei apaixonado pelo meu trabalho, quando me encontrara tranqüilo em minha aula no fim da tarde, é porque estarei apaixonado pelos meus estudos, ou mesmo rubro perto de alguém em especial, é porque “talvez” eu esteja apaixonado por aquela pessoa... enfim, já to falando demais por hoje! (risos). E então, aceitam minha dica? Apaixonem-se!!